Notícia no detalhe
Acessibilidade, comodidade e sonhos entregues no Residencial João Batista
Seis apartamentos são adaptados para moradores com necessidades especiais de locomoção.
Por: Yan Tavares (Estagiário) -
Foto: Silvana Rust/Luís Macapá - 23/04/2018 - 08:31:18
Garantir não apenas moradia, mas um lar adequado às necessidades de cada um. O Residencial João Batista, na Lapa, entregue a 72 famílias campistas no final da semana passada, conta com seis apartamentos adaptados para pessoas com deficiência ou idosos com dificuldades motoras. O residencial foi construído para moradores do bairro que estavam no Aluguel Social desde 2011, até ser entregue na sexta-feira (20) pelo prefeito Rafael Diniz, que retomou no ano passado as obras paradas.
Um dos moradores a quem estas unidades foram destinadas é o aposentado Denílson Manhães, 36 anos.
— Eu morava em um barraco, com um cômodo e um banheiro, então felicidade resume o que eu sinto agora. Foram sete anos de espera e, enfim, foi entregue um apartamento completo, com tudo que nunca tivemos. E mais ainda, sem a acessibilidade promovida aqui, eu não poderia voltar ao lugar onde sempre morei. Esse momento é uma realização — declarou.
Cada um dos três blocos tem dois apartamentos adaptados de acordo com normas de acessibilidade. Desde a entrada de cada apartamento, mais larga, passando por cozinha e banheiros, os seis lares especiais são dedicados à comodidade destas pessoas.
A secretária de Desenvolvimento Humano e Social de Campos, Sana Gimenes, participou da entrega das chaves, na sexta-feira (20), junto com o prefeito Rafael Diniz. A equipe de assistência social da secretaria fez o acompanhamento das famílias e a avaliação das condições dos moradores. Todas as 72 famílias estavam desde 2011 no programa Aluguel Social. As obras do local haviam sido abandonadas em abril de 2016 e retomadas pela nova gestão municipal no ano passado.
— É importante destacar que não se trata apenas de dar moradia digna a essas pessoas que esperaram tanto, mas também de adequar necessidades específicas de alguns dos moradores, levando em conta a qualidade de vida deles — pontuou a secretária.
Outros pontos foram exaltados pelos agora habitantes do Residencial João Batista, como a organização do espaço e a estrutura oferecida.
— Criei um filho por 29 anos aqui, sem as mínimas condições básicas. Na época era esgoto a céu aberto, ratos, baratas e lixo. Por isso que estamos tão felizes. Meu único pesar é por minha mãe não estar mais conosco nesse momento, porque ela certamente ficaria também muito feliz, seria o sonho completo – concluiu o aposentado Marcelino Tavares, 60 anos.
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