Notícia no detalhe
Primeira-dama participa de comemoração dos 2 anos da Equoterapia do Esporte é Vida
Voltada para crianças atípicas, a atividade atende e auxilia no desenvolvimento de cerca de 90 alunos
Por: Mário Sérgio Junior -
Foto: Vadinho Ferreira - 12/09/2025 - 15:20:14
A primeira-dama Tassiana Oliveira participou da comemoração dos dois anos da Equoterapia, trabalho desenvolvido pelo projeto Esporte é Vida com crianças atípicas. O evento foi realizado na manhã desta sexta-feira (12), na Fundação Municipal de Esportes (FME). Atualmente, a Equoterapia atende cerca de 90 crianças e auxilia no desenvolvimento delas.
“Wladimir ainda era deputado quando lançou o projeto Esporte é Vida e, no seu governo como prefeito, esse projeto sempre teve grande importância. A Equoterapia, além das outras práticas terapêuticas que o projeto realiza, ajuda muito no desenvolvimento da criança. E é muito bom a gente saber que a gente ajuda a dar alta a muitas crianças, porque esse é o nosso propósito: é conseguir promover o desenvolvimento e mais qualidade de vida para a criança, para os alunos do projeto. E eu digo que não é só para a criança; são para as mães também, porque tem um momento de acolhimento, de encontro entre as mães, um momento de compartilharem as dificuldades do dia a dia”, comentou a primeira-dama.
Tassiana destacou que o conhecimento é de suma importância para acabar com o preconceito. “À medida que cada vez mais as pessoas têm conhecimento, têm entendimento, eu acho que as pessoas passam a se ajudar mais. Por isso é importante a gente estar divulgando, mostrando o sucesso que é o projeto, para que as pessoas, cada vez mais, tenham conhecimento de como tudo acontece”, acrescentou.

O coordenador do projeto Esporte é Vida, Leonardo Mantena, ressaltou que o resultado da Equoterapia é gratificante. “Hoje a gente atende, nas terapias, por volta de 380 crianças. Só aqui, na Equoterapia, são por volta de 90, número que oscila, pois as crianças recebem alta ou a gente encaminha para outras modalidades. E é muito gratificante ver o resultado, ver o quanto cada um avança no sentido de autonomia. O Esporte Vida, quando foi idealizado lá atrás, no primeiro momento, a gente entendia que a gente tinha um dever a cumprir, que era a questão da inclusão social e qualidade de vida. Esse projeto está hoje em 37 pontos da cidade, porque a gente foi entendendo o quanto esse público necessita de atenção e cuidado do governo”, comentou.
As aulas de Equoterapia acontecem às segundas, quartas e sextas, das 9h às 17h, nas dependências da FME.
TERAPIA QUE TRANSFORMA VIDAS
Além de proporcionar mais autonomia e desenvolvimento para as crianças, as famílias também sentem a mudança que o projeto proporciona.
Daiana Cristina Viana é mãe da Maria Flor, que faz parte das aulas desde o início do projeto. “O projeto é maravilhoso para nós, é importantíssimo. Pois trabalha com a parte física, intelectual, o contato com o animal. Só tenho a agradecer os professores, os fisioterapeutas. Eu só queria elogiar e agradecer, e pedir que esse projeto se mantenha até nossos filhos crescerem. Em nome de Jesus, vai continuar sendo sucesso como já é”, disse.

Já Karine Jardim, mãe da Maria Helena, de 5 anos, contou que as aulas de Equoterapia ajudaram a melhorar a sociabilização de sua filha. “Ela faz parte do projeto há pouco mais de um ano e para ela foi um desenvolvimento muito grande. Minha filha tinha dificuldade de equilíbrio, era muito fechada e agora ela é mais carinhosa, mais afetiva. E o desenvolvimento dela melhorou, foi de 0 a 100. Porque ela era muito reclusa, ela era agressiva, e hoje não, ela já é muito carinhosa. Ela já fica ansiosa para vim por conta do cavalo, que já criou um afeto muito grande”, explicou.
Mantena aproveitou a comemoração para falar sobre a assistência que também é feita para as mães atípicas, por meio do projeto “Cuidando de quem cuida”. “A gente iniciou um trabalho para cuidar das mamães. Toda sexta-feira à tarde a gente recebe as mamães atípicas aqui. A gente tem trabalho com massoterapeuta, estamos planejando um dia de beleza também. Através desse projeto, a gente realiza atividades físicas com elas, como rodas de conversa com psicólogos”, comentou.
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