Notícia no detalhe
Famílias do conjunto Morar Feliz no Eldorado em nova vida
A solenidade de entrega de casas do Programa Morar Feliz representa mais do que uma simples entrega de casas. A julgar pelos depoimentos das famílias contempladas com a realização do sonho da casa própria, ela representa uma grande festa, uma das mais importantes, um marco na mudança de vida, ao sair de locais insalubres, de moradias de um ou dois cômodos e, pelo menos, 30% delas sem banheiro.
Algumas donas de casa, como Maria da Penha Gonçalves, expressa o que representa a importância de ter uma casa de qualidade, em conjuntos habitacionais dotados de infraestrutura completa e até tratamento paisagístico. “Saímos do lixo para morar num palácio”. A expressão não é exagero para quem conhece de perto a realidade dos locais de onde famílias de baixa renda são removidas pela Defesa Civil da Prefeitura para ocupar as casas do Morar Feliz.
Choque de realidade - Ao sair de barracos em áreas de topografia baixa, sem esgoto, com paredes de tábuas e papelão, ou paredes de tijolos ligados com barro, que se soltam e formam buracos, por onde entra frio e chuva, com piso de terra batida e úmida o ano todo, essas famílias tomam um choque de realidade: há crianças e adolescentes de até 15 anos que jamais tomaram banho de chuveiro, que jamais usaram um vaso sanitário. As assistentes sociais da Secretaria de Família e Assistência Social, que trabalham na assistência e orientação às famílias nos novos Conjuntos Habitacionais do Morar Feliz, nem estranham mais situações inéditas como a dona de casa que utiliza o vaso sanitário para colocar planta. Outros utilizam para descartar lixo, como embalagens de alimentos, fraldas descartáveis, absorventes, entre outros.
Depoimentos - No Conjunto Habitacional Eldorado II, a dona de casa, Heloisa dos Santos Barros, 32 é uma das chefes de família sem marido, que viviam em moradias insalubres, com filhos menores, com problemas de saúde e que já estão na sua casa própria, em local adequado, sem fossas, sem alagamentos, sem lama e sem poeira, mas agora com dignidade e auto estima em alta.
- Eu vivia com meu filho e minha filha que requer tratamento especial, num local que sempre alagava. Estava no cadastro para ganhar a casa, porque não tinha condições de pagar aluguel. Depois que a Defesa Civil fez o laudo condenando a moradia, fui levada para o aluguel social da Secretaria de Família e Assistência Social e fiquei lá por mais de um ano. Até que agora as casas ficaram prontas e recebi essa bênção para a minha vida e para a vida do meu casal de filhos (11 e três anos). Agora estou muito feliz e só tenho que parabenizar a Prefeita Rosinha por ter caprichado tanto num projeto que muda a vida das pessoas carentes como eu, que nem posso trabalhar por causa do problema de saúde da minha filha - declarou Heloisa.
“Eu morava na Margem da Linha do Trem, perto do Aeroporto, e nossa casinha era muito ruim. Em 2007, a casa ficou pior por causa do período de muita chuva, que deixou toda área entre a BR-101 e a linha do trem alagada. Logo depois que a Prefeita Rosinha assumiu, a Defesa Civil condenou nosso barraco, que só tinha um quarto e cozinha. Eu meu marido e minhas duas filhas (quatro e três anos) fomos levados para o aluguel social. Agora estamos aqui, neste lugar que é um sonho. As calçadas são largas, no nível do quintal, que é gramado. As crianças podem brincar à vontade porque até o meio fio não é perigoso porque não tem quinas, é arredondado. Nem acredito que estamos num lugar desses, bonito, com casa boa e com quartos para minhas filhas e para eu e meu marido, que dá privacidade”, declarou Suelem de Aguiar Oliveira, 21 anos.
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