Atividades integradas e contextualizadas com a temática "Xô Dengue": Artes, Cores e Pinturas, Coordenação Motora, Oralidade, Roda de Conversa com os sintomas da Dengue e as Precauções em Casa, além de brincadeiras, dança e música. Essas foram algumas das atividades realizadas esta semana nas unidades escolares da rede municipal, que estão envolvidas na campanha contra o Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika, chikungunya e febre amarela.
Vice-diretor da Creche Escola Felismindo Marques Barreto, Victor Miranda contou que devido às fortes chuvas que, normalmente, ocorrem no verão, a comunidade fica mais propícia a ter garrafas, caixas e outros materiais com água parada, o que facilita o desenvolvimento do mosquito.
“É necessário orientar os nossos alunos, mesmo os menores, sobre os cuidados que devemos ter no nosso cotidiano e os males que a doença pode causar. Durante todo o semestre, trabalharemos a temática com os alunos e com a comunidade escolar, dialogando com os pais durante as reuniões e eventos pedagógicos. Ano passado, a unidade desenvolveu projetos acerca da conscientização e prevenção à Covid-19 com projetos com propostas culturais, incluindo o centenário da Semana de Arte Moderna brasileira. Neste ano, abraçando a proposta de trabalho do setor Pedagógico, iniciamos o ano letivo pensando na importância do combate à Dengue”, contou Victor.
Professoras do Maternal I, na Creche Felismindo Marques Barreto, Adriana Henriques e Adriana Pereira afirmaram que vão trabalhar com um projeto inédito. “Vamos fazer uma ação através de peças teatrais, vídeos, fantasias, histórias, músicas e atividades pedagógicas com o tema da dengue, relacionadas com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). E assim, estaremos conscientizando de maneira lúdica os nossos alunos sobre a transmissão da doença causada pelo mosquito Aedes Aegypti”, detalharam as educadoras.
Aluno do 1º ano na Escola Municipal Professora Eunícia Ferreira da Silva, Heitor da Silva Venâncio, de 6 anos, disse o que aprendeu durante a ação desta semana e deixa um recado para a população. “A minha tia da escola falou que é preciso tapar pneus, colocar as garrafas de cabeça para baixo, colocar areia nos vasos das plantas e usar repelente em todas as pessoas”, ensina.
“A ação teve um propósito sério, porém de forma lúdica para que a fixação e os objetivos fossem alcançados mais facilmente pelas crianças, onde trará mais proteção às famílias e a comunidade contra o mosquito transmissor da doença”, finalizou a diretora da Escola Professora Eunícia, Daniely Pelicioni.