Notícia no detalhe
Reuniões entre diretores e conselheiros tutelares para combater infrequência escolar
Por: Renata Lourenço -
Foto: Luís Macapá - 09/06/2017 - 17:49:27
A infrequência escolar é um problema em toda a rede pública. Para reduzir os índices, a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes (Smece) realizou durante toda esta sexta-feira (9) uma série de reuniões entre diretores de escolas e conselheiros tutelares com o intuito de promover maior interação entre as instituições e capacitar os diretores no acompanhamento junto aos estudantes infrequentes.
Foram quatro reuniões, realizadas com grupos de diretores e conselheiros divididos por critério geográfico. O propósito da setorização foi facilitar o diálogo para melhor trabalhar as ações de combate à infrequência. Ficou determinado que cada unidade escolar terá um articulador da Ficha de Comunicação do Aluno Infrequente (Ficai). A partir de três faltas consecutivas, este profissional precisa identificar com a família qual é o motivo desta infrequência e, dependendo da razão, acionar a equipe da Smece, que fará os encaminhamentos necessários, inclusive ao Conselho Tutelar.
Segundo a coordenadora do Bolsa Família na Educação, Rita de Cássia Martins, o objetivo maior é garantir a permanência do aluno na escola. “A taxa de infrequência é alta e as justificativas apresentadas pelos familiares quase sempre não são suficientemente fortes para este aluno não estar na escola. Há pais que dizem que uma criança de nove anos não vai à escola porque não gosta, não quer. Esta criança não tem idade para tomar este tipo decisão, cabe aos responsáveis zelar pela educação dela”, destaca.
A conselheira Pamella Francisco do Rosário acredita que o encontro foi esclarecedor para os dirigentes. “Esta reunião está sendo importante para que os diretores entendam melhor quais são os casos que o Conselho Tutelar precisa ser acionado. Nosso objetivo não é punir, é trabalhar em rede, dando suporte à família”, salienta.
Para o subsecretário Pedagógico da Smece, Rafael Damasceno, somente um trabalho em conjunto será capaz de reduzir a infrequência escolar. “Mudar esta realidade depende de um esforço coletivo. Parceiros são fundamentais, assim como um processo de constante diálogo, que é o que estamos fazendo aqui hoje”, evidencia.
A Ficai foi uma pactuação, que aconteceu em 2015, entre Prefeitura, Conselho Tutelar e Ministério Público, mas segundo Rita de Cássia, a iniciativa só existia na teoria. “Agora, estamos dando efetividade a este acordo, trabalhando com toda a infraestrutura necessária para tentar resolver o problema da infrequência”, frisa.
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