Notícia no detalhe
Educação acompanha frequência escolar de beneficiários do Bolsa Família
Por: Renata Lourenço -
Foto: Antônio Cruz - 24/05/2017 - 09:10:34
Com o intuito de melhorar a frequência escolar e a inserção dos estudantes em projetos sociais, culturais e esportivos, e também de coibir irregularidades, uma equipe da secretaria municipal de Educação, Cultura e Esporte (Smece) está acompanhando a assiduidade escolar dos filhos dos beneficiários do programa Bolsa Família em Campos. Ao todo, são 35.745 crianças e adolescentes, entre 6 e 17 anos, matriculados em escolas da rede pública e privada.
Uma das condições para receber o benefício é a frequência escolar, entretanto, até o ano passado, não havia visita domiciliar e nem contato com as escolas ou estudantes para saber o motivo das faltas. De acordo com Rita de Cássia Martins, coordenadora do Bolsa Família na Smece, antigamente o acompanhamento era puramente burocrático.
— Hoje as assistentes sociais vão às residências, temos pedagogos na equipe e um contato direto com as direções das unidades de ensino. Desta forma, assim que detectamos alunos infrequentes ou com baixa frequência, os encaminhamos para programas como o Mais Educação e os Centros de Referência e Assistência Social (Cras) — conta Rita de Cássia Martins.
Através deste acompanhamento efetivo, com as visitas domiciliares, a Smece identificou que, dos 746 estudantes listados matriculados em escolas com documentações irregulares — portanto com o código Inep inválido — apenas 16 se encontravam nesta situação. "Hoje tratamos os casos individualmente. Estamos identificando todas as causas das baixas frequências. Adolescente grávida infrequente, por exemplo, vamos até ela saber o motivo das faltas. Afinal, gravidez não a impede de estudar e a encaminhamos para o centro de referência para o acompanhamento desta gravidez”, exemplifica Rita.
Uma das dificuldades que a equipe encontrou foi localizar alunos que constam como matriculados em determinadas unidades, entretanto, na escola a inscrição é inexistente. De acordo com a coordenadora, antes do acompanhamento os estudantes eram inseridos de forma aleatória nas escolas e hoje só estão nos relatórios os que realmente estudam naquelas unidades escolares. Por conta disso, o número de alunos não localizados subiu de 2.745 para quase 7 mil. “Criamos uma força tarefa para que os responsáveis, que transferiram seus filhos de unidade, compareçam à Smece para informar para qual escola este estudante foi ou vão acabar tendo problemas para receber o benefício”, frisa.
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