Notícia no detalhe
Economia Solidária e Inclusão Produtiva: independência profissional e financeira
A Prefeitura de Campos vem investindo na economia, através de cursos preparatórios e profissionalizantes. A criação de programas de inclusão foi o grande propulsor para que os cidadãos pudessem alcançar a independência profissional. Através dos Programas de Inclusão Produtiva e Economia Solidária da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social, diversos campistas, em situação de vulnerabilidade social, tiveram a oportunidade de realizar cursos que possibilitaram o empreendedorismo.
A Inclusão Produtiva oferece cursos de Artesanato com fibra de bananeira; cabeleireiro; cartonagem; Corel Draw; manicure; padaria; serigrafia e oficina de estética afro, que são realizadas na Superintendência de Igualdade Racial, no Centro; no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Jardim Carioca e na Casa de Cultura José Cândido de Carvalho em Goitacazes. Hoje, o programa conta com 326 alunos cursando um desses cursos, sendo que 105 são na área de artesanato.
A localização diversificada para a realização dos cursos permite que moradores de varias localidade possam se qualificar. Segundo a gerente do Programa de Inclusão Produtiva e Economia Solidária, Rita Souto, 70% dos inscritos nos cursos pertencem a Guarus, 10 % a Baixada Campista e 20% estão em outras regiões do município. As mulheres fazem parte do público predominante nos cursos.
Após a conclusão dos cursos de artesanato, os alunos são encaminhados para outro programa que viabiliza o escoamento dos produtos produzidos com o aprendizado das aulas. O Programa da Economia Solidária oferece aos alunos e a artesãos a loja “Casa das Artes” no Centro da cidade, onde é possível vender seus produtos. No momento, 45 artesãos expõem e vendem seus artesanatos na loja.
A artesã Carla Fabiane Henriques, 44 anos, foi aluna do Programa de Inclusão Produtiva e hoje vive exclusivamente com a renda dos produtos que confecciona e vende na Casa das Artes. ”Eu sempre trabalhei com artesanato, mas nunca de forma profissionalizante. Hoje, faço costura e arte em feltro. Minha renda aumentou consideravelmente. Esta oportunidade que tive de entrar no programa e depois vir para a loja ajudou a aumentar minha renda familiar”, disse Carla.
- O interesse pelo artesanato surgiu para eu distrair a mente e, hoje, ele me garante uma renda. Trabalho com artesanato desde meus 20 anos. A Economia Solidária é um excelente programa: aprendo e ensino diariamente. Comercializo avental, crochê, puxa-saco, pano de prato, customização, entre outras coisas. Qualquer pessoa que quiser encomendar só passar na loja e depois retirar o produto, meus produtos variam de R$10 a R$50. Os produtos estão tendo ótima procura. Através da loja, garantimos a nossa renda. A localização é maravilhosa então sempre vendemos algo – ressaltou a artesã, Rosângela da Silva Souza, 57 anos.
Os programas realizam ainda palestras de incentivo ao empreendedorismo através do Programa de Microcrédito, por meio do Fundo de Desenvolvimento de Campos (Fundecam), onde os artesãos recebem informações de como obter empréstimo do Microcrédito com juros de 2% ao ano para investimento ou capital de giro.
- A Casa das Artes conta com 500 itens para a venda com preços acessíveis. Por esse motivo, a loja não sentiu esse momento de crise, onde as pessoas buscam artigos com preços melhores. No mês de junho, onde o período foi de forte baixa no comércio, a loja conseguiu vender muito bem. Além da venda de itens na loja, as artesãs também estão recebendo encomendas para casamentos, aniversários e até de empresas. A produção no momento está sendo focada nas festas de Natal, onde as vendas tendem a crescerem consideravelmente – finaliza Rita Souto.
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