Notícia no detalhe
Bambas do Samba são lembrados em mesa literária na Bienal do Livro
A cultura musical de Campos é rica em nomes que vão estar na história da cidade e além fronteiras. Os sambistas já falecidos, campistas de ouro do samba local, Jorge da Paz Almeida e Sebastião Mota serviram de tema para a mesa literária "100 Anos de Samba é Uma Homenagem aos Bambas", na noite de terça-feira (09), na 9ª Bienal do Livro de Campos, que acontece no Centro de Eventos Populares Osório Peixoto (Cepop), até domingo (14).
Os convidados Cléa Leopoldina, filha de Jorge da Paz Almeida, conhecido como “Jorge Chinês”, e Júlio Mota, neto de Sebastião Mota, foram mediados pelo jornalista e estudioso de samba, Chico de Aguiar, que lembrou grandes momentos da vida dos dois saudosos amigos contando que tinham muita coisa em comum, além do amor pelo samba. Ambos nascidos no mês de março, também foram funcionários de disciplina e inspetores de escolas de Campos, um do Liceu de Humanidades e o outro do Colégio Bittencourt.
- Meu pai foi um apaixonado pela família, pela música, pelo Liceu e um homem romântico e respeitador das diferenças entre os seres humanos. - revelou Cléa.
Já Júlio Mota contou que o avô boêmio, em certa época da vida, deixou a noite e bebida de lado e se refugiou no lar restrito à família e amigos, jantando às seis da tarde, dormindo cedo e longe das madrugadas boêmias. "Ele me deixou muitas experiências de vida e este amor pelo samba da minha terra. Foi um grande homem e me lembro bem que não podíamos em criança fazer barulho pela casa à noite, para não incomodar seu sono oposto ao da antiga boemia. Deixou um legado pra nós", disse Júlio.
Já Chico de Aguiar como estudioso do samba e amigo de ambos os sambistas, ressalta que a Bienal de Campos é um evento que a cidade merece, por tanta cultura nascida aqui e levada para tantos lugares do Brasil como seu valor agregado. "Está cidade é forte na sua educação e centro de cultura. Lembro bem que quando fui estudar o clássico em Niterói, o diretor da escola era Jodélio Cardoso, a professora de literatura era Diva Rocha, de francês Silvia Lontra Costa e história Ana Barroso, todos campistas nobres educadores. Campos sempre se destacou na capital e teve força como cidade do interior fluminense", contou Chico.
A Bienal funciona de 10h às 22h e com entrada gratuita. Este ano, o evento homenageia o escritor Waldir Pinto de Carvalho.
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