Notícia no detalhe
Ompetro quer transformar lixo industrial em combustível
Destinar o lixo das indústrias para centros de reciclagem e os resíduos industriais em combustível e fazer o aproveitamento das cinzas. O caminho para se atingir este objetivo é a construção de sistema integrado, participativo, com responsabilidade compartilhada, com definição de metas e indicadores para permitir acompanhamento e revisão periódica, buscando formas de incentivo a não geração e à redução desses resíduos sólidos.
Com base nesta premissa, o grupo técnico da Ompetro que trabalha no Pacto Regional de Redução e Gestão de Resíduos Sólidos, organizado pela Ompetro, esteve reunido nesta segunda-feira (4) na cidade de Rio das Ostras, que integra o Pacto.
Neste segundo encontro do Grupo Técnico de Resíduos Sólidos, foi alinhavado entendimento com representantes de empresas que atuam no tratamento de resíduos sólidos urbanos, na Secretaria do Ambiente, Sustentabilidade, Agricultura e Pesca de Rio das Ostras.
O encontro contou com a participação de integrantes do Instituto Estadual do Ambiente (inea). Foram abordados vários assuntos, entre eles, a possibilidade de criação de três comitês temáticos: descarte de pneus inservíveis, descarte de óleo de cozinha e descarte de lixo eletrônico e lâmpadas.
Segundo os organizadores da reunião, o sucesso da iniciativa se deve à participação e à dedicação dos representantes de cada município integrante da Ompetro (Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Carapebus, Casimiro de Abreu, Macaé, Niterói, Quissamã, Rio das Ostras e São João da Barra).
Ainda durante a reunião foi definida a formação dos comitês temáticos e também eleito por unanimidade como coordenador, Maurício Soares do Vale, diretor de Energias Alternativas da Secretaria de Petróleo, Energias Alternativas e Inovação Tecnológica de Campos.
- A reunião foi bastante produtiva, porque todos os representantes dos municípios da Ompetro entenderam ser boa e necessária a ideia da presidente da organização, a prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, de que os produtores de petróleo estejam integrados neste Pacto de gestão dos resíduos sólidos, para que o crescimento industrial dessas cidades não provoque transtornos ao meio ambiente e prejudique a qualidade de vida das populações. Todos estão imbuídos neste propósito – ressaltou Maurício.
Segundo ele, a visita à Unidade de Tratamento de Resíduos industriais em Macaé foi importante, porque todos puderam ver como é possível transformar lixo industrial classe 1 (em grandes volumes em Macaé e no Açu) em material de alto poder calórico para ser utilizado em fornos das cimenteiras. “A borra química (cinza) é incorporada na composição do cimento, e assim, o lixo industrial classe 1 tem rejeito zero na ponta final do processamento dos resíduos sólidos”, observou Vale.
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