Notícia no detalhe
MV Bill e Rappin Hood: o Rap ganha espaço na Bienal do Livro
A 7ª Bienal do Livro de Campos, que acontece até o próximo domingo, 02, recebeu no Espaço Jovem nesta quarta-feira, 28, os cantores MV Bill e Rappin Hood e um público que lotou a arena para falar sobre o “Rap: limites e deslimites”. O papo teve a mediação do jovem Vitor Leblon.
MV Bill, rapper e ator, nascido na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro elogiou a estrutura, a movimentação da Bienal do Livro e a iniciativa de falar sobre o Rap nesse evento. “Eu fico muito feliz em ter sido convidado para falar sobre o Rap numa Bienal do Livro. Fiquei surpreso também, mas achei a iniciativa super importante”, disse.
MV Bill afirma que não estudou muito e fazer Rap exigiu dele a busca pela leitura já que numa composição musical normal pode se usar poucas palavras, enquanto no Rap é preciso que o compositor fale muitas palavras num curto espaço de tempo. “A leitura me deu um rumo. Os livros me mostraram que eu poderia ser um diferencial diante dos amigos que buscaram outra vida”, afirmou o cantor que citou alguns livros como O Negro Revoltado de Abdias do Nascimento.
O rapper e apresentador paulista Rappin Hood, também, falou sobre a mensagem do Rap e do Hip Hop, o bom caminho que eles podem mostrar. “A rua oferece várias opções e nem todas são boas. O Hip Hop é filosofia de vida. Estudar, trabalhar, poder ter e manter uma família”, disse.
Os cantores responderam perguntas do público sobre diferentes assuntos: drogas, cotas das universidades, preconceito, violência, cultura e educação. Para eles, leitura é fundamental e a prioridade da formação de qualquer pessoa deve ser a educação de qualidade, e mesclar diferentes culturas com educação, como está acontecendo na 7ª Bienal do Livro de Campos, deve ser um exemplo a ser seguido. O rapper Rappin Hood não poupou elogios à estrutura da feira e do Cepop. ”É uma mega estrutura. É maior do que o sambódromo de São Paulo. Um palco monstro! Acho que o povo não faz ideia do que isso representa para a cidade. Isso é um tesouro!”, finalizou o cantor.
A palestra foi assistida pela prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, e pela presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Patrícia Cordeiro que falou um pouco sobre os investimentos na cultura do município. O bate-papo terminou em de música e a cantora de Rap Ellen Correa, que fez uma pergunta sobre o Rap para mulheres, foi convidada pelo Rappin Hood para subir no palco jovem e se apresentar. A campista deu um verdadeiro show. “Eu fiquei muito emocionada. Eles são dois grandes exemplos do Rap Brasileiro, Rap de protesto, de resistência. Foi uma iniciativa corajosa trazê-los na Bienal e é apenas um passo para o tamanho do Rap”, disse emocionada, a cantora.
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