A segunda turma de alunos do projeto “Cultivando Arte” recebeu, na última sexta-feira (29), os certificados de conclusão da oficina de artesanato com materiais recicláveis. As aulas, com cerca de 40 pessoas, aconteciam na Vila Olímpica do Parque Esplanada. O projeto foi realizado pelo Ministério da Cultura via Lei Rouanet, com patrocínio da Ferroport, produção da Incentivar Fomento, apoio da Komedi Projetos e parceria da Prefeitura de Campos através da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (SMASC).
O projeto ofereceu técnicas de biojoias de madeira e cachepôs decorativos para plantas. A cerimônia de entrega dos certificados foi acompanhada pelo subsecretário executivo da SMASC, Fagner Azeredo, a diretora de Proteção Social Básica, Paloma Campos, a coordenadora geral dos CRAS, Verônica Rocha, e representantes da Ferroport e do grupo Komedi.
Dona Risa Nunes, de 69 anos, participou da oficina e contou que as aulas movimentavam o seu dia. Ela ainda diz que a partir de agora pretende complementar a renda da aposentada vendendo os produtos artesanais.
“Eu estava muito parada em casa, sem fazer nada e com tempo livre. Foi ótimo para o meu psicológico. Agora, eu quero uma renda a mais. Por mais que eu seja aposentada, eu também posso vender o que eu for fazer mais dinheiro”, contou.
A primeira turma a participar e concluir o projeto foi na Usina de Letras de Tócos, com cerca de 40 anos. De acordo com a diretora de Proteção Social Básica, Paloma Campos, a parceria entre a Prefeitura e a Ferroport nos dois territórios reforça o conceito de atividades coletivas entre famílias referenciadas nos CRAS, como preconiza o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF).
“O primeiro território que nós implantamos o curso foi Tócos e agora, de imediato, eles gostaram do espaço do Esplanada por estarmos próximos à Vila Olímpica. Isso facilitou para a comunidade, que foi muito participativa. Executar essas oficinas é fazer o acompanhamento coletivo que o PAIF precisa desenvolver. Muitas vezes a gente não só executa o acompanhamento de forma individual, mas em grupos, entre as famílias, entregando qualidade de vida e oportunidades”, disse.
Na oficina do Parque Esplanada, foram realizadas 16 aulas, sendo duas turmas por dia. Nas turmas do Esplanada e Tócos, foram cerca de 80 pessoas, sendo a sua maioria mulheres.
Para Analista de Responsabilidade Social da Ferroport, Camile Feydit, a parceria público-privada teve o objetivo de proporcionar geração de renda e empoderamento feminino.
“Para a Ferroport, isso é muito gratificante. Saber que podemos trabalhar o empoderamento feminino, geração de renda e além de proporcionar um espaço de integração de saúde e bem estar. Uma das nossas essências é cuidar um dos outros com isso, temos essa preocupação na execução dos projetos que levamos para os territórios. E a gente conseguiu, mais uma vez, traduzir isso através da parceria público-privada. Agradecemos mais uma vez a Secretária de Assistência e a equipe do CRAS ESplanada e a Vila Olímpica pelo apoio na execução de mais um projeto tão transformador, disse.