Notícia no detalhe

Cuidados Paliativos: A arte de cuidar até o fim com dignidade, empatia e humanização

Família de paciente atendido no HGG agradeceu pelo tratamento da equipe médica e multidisciplinar

Por: Girlane Rodrigues - Foto: César Ferreira - 14/07/2025 - 10:26:41

"Sou de São Francisco de Itabapoana, sou filha de seu Otacílio, que foi internado nesta unidade e quero fazer essa nota de gratidão. Eu não tenho como agradecer o tratamento que o meu pai teve aqui, tipo hospital de primeiro mundo. Os profissionais, desde o diretor, médicos, enfermeiros, cuidadores, não sei como agradecê-los por tudo. Não conhecia a saúde de Campos e estou impressionada com tudo que foi correspondido com meu pai". Esse é o relato de Vera Lúcia Alvarenga. O pai dela, Otacílio Ribeiro da Silva, de 77 anos, ficou internado por aproximadamente um mês no Hospital Geral de Guarus (HGG).

O paciente foi submetido a um cuidado paliativo. "Essa abordagem representa qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares, por meio da prevenção e do tratamento precoces dos sintomas do sofrimento físico, psíquico, espiritual e social. É indicado para o paciente que convive ou está em risco de desenvolver uma doença que ameaça a vida, independentemente do diagnóstico, idade ou prognóstico", explicou a diretora clínica do HGG, médica Luisa Barreto.

Seu Otacílio faleceu na última semana. Apesar disso, o agradecimento da família se manteve. "Os médicos, enfermeiros, cuidadores, nutricionistas e assistentes sociais fizeram tudo o que puderam e com grande amor e carinho", acrescentou Vera.

Outro filho de seu Otacílio, o representante comercial Odair Alvarenga, de 51 anos, contou o legado deixado por seu pai. “Quero agradecer a Deus por ter dado o privilégio do meu pai chegar aos 77 anos de idade. Um homem que nos deu caráter, ensinou a nossa formação como pessoa. Vivemos muitos anos juntos e temos uma família muito unida, infelizmente, a enfermidade veio nos separar. Mas, nós somos finitos", disse Odair.

Para o superintendente do HGG, médico Vitor Mussi, os cuidados paliativos devem ser prestados com os cuidados curativos. “Além disso, é preciso que o paciente e o familiar recebam a intensidade do cuidado individualizada de acordo com as necessidades e com a evolução própria de cada doença e também com os desejos dos pacientes e de seus familiares. O reconhecimento dessa família mostra que estamos no caminho certo”, destacou Mussi.