Notícia no detalhe
Investimentos para alunos com necessidades especiais
A escola é o primeiro lugar que a criança frequenta fora de seu círculo familiar e a maneira como ela é tratada neste ambiente pode marcar toda sua vida. Em função disso, a prefeitura vem investindo na qualidade do atendimento aos alunos com necessidades especiais e mobilidades reduzidas, através de materiais pedagógicos adaptados nas salas de recursos das escolas municipais, além de cuidadores e transporte exclusivo. Alunos portadores de deficiências físicas, auditivas, visuais e mentais são acompanhados com dedicação e cuidado.
As salas oferecem jogos, material de estimulação, computadores adaptados, materiais de libras e recursos utilizados para portadores de encefalopatia crônica, entre outros materiais. Cerca de 1.100 crianças assistidas contam com equipamentos adequados, além de professores especializados em 43 salas de recursos na cidade e no interior.
A psicopedagoga especialista em atendimento educacional especializado e responsável pela sala de recursos da Escola Municipal Pequeno Jornaleiro, Ana Cláudia Basílio Alves, relatou que a proposta do trabalho na sala de recursos é a estimulação da motricidade e o desenvolvimento psicomotor e cognitivo das crianças.
- A escola conta com profissionais de apoio, jogos adaptados e material ampliado para cada necessidade específica. É necessário conhecer a criança, avaliar e conhecer as necessidades que ela precisa estimular e desenvolver. A partir dessa identificação, começamos a adaptar o material para a estimulação. Hoje, temos sete alunos com encefalopatia e todos com necessidades distintas - explicou Ana Cláudia.
O aluno do 2º ano do ensino fundamental, Vinicius de Souza Viana, 18 anos, portador de encefalopatia, recebe um tratamento particular, com equipamentos e programas para deficientes visuais, leitores de tela, teclado e mouse adaptados para acesso ao computador, estimulando a alfabetização e o desenvolvimento psicomotor.
De acordo com o pai de Vinicius, Frederico Guilherme Pinto Viana, ao chegar à escola no início do ano, encontrou a unidade reorganizada, com sala de recursos ampliada. “Vinicius estuda aqui há 3 anos e a escola promoveu o convívio e a interação dele com outras crianças, além dele ter adquirido conhecimento e progredido no desenvolvimento escolar. Ele é comunicativo e com a ajuda da pedagoga tem aprendido a se expressar melhor, corrigir erros de linguagem e atitudes”, relatou.
Segundo Ana Cristiana Rodrigues, mãe do aluno Silas dos Santos Carvalho Junior, 13 anos, do 4º ano de escolaridade, portador de paralisia cerebral, o filho tem recebido atenção e cuidado especial nas atividades escolares. “Silas não anda, não fala e depende de mim para tudo. Ele entende o que está acontecendo, mas tem a oralidade comprometida. Os professores e cuidadores fazem o meu papel quando não estou por perto, acompanhando as atividades”, destacou.
- A escola é inclusiva e os alunos com necessidades especiais não são diferentes, todos estão dentro de um mesmo contexto e o Ministério da Educação já reconheceu isso, extinguindo a Secretaria de Educação Especial e agregando todos alunos na Educação Básica. Na educação infantil, está sendo realizado um trabalho preventivo, com atendimento de equipe multidisciplinar, incluindo psicólogos e psicopedagogos. Através desse trabalho, diagnosticamos as necessidades diferenciadas de cada criança - disse a diretora do Departamento Multiprofissional da secretaria de Educação e responsável pela Educação Inclusiva, Rita Chardelli.
A secretária de Educação, Joilza Rangel Abreu, ressaltou que a educação tem avançado na inclusão, proporciando aos alunos a oportunidade de socialização. “Muitos alunos nunca tiveram contato com a escola até os 12 anos de idade e, agora, estão tendo essa oportunidade. O trabalho realizado pelos cuidadores e professores com a sensibilidade de preparar os materiais que pudessem atender as necessidades de cada aluno em particular tem nos motivado bastante. Dessa maneira, tornamos possível o sonho de muitos pais ao verem os filhos frequentando a escola. Este foi o trabalho que mais me deu alegria”, finalizou Joilza.
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