Na tarde desta terça-feira (29), o Teatro Municipal Trianon sediou o evento “Roda de Negócios”, que contou com as presenças do Assessor Especial do Secretário de Cultura do Estado, Pablo Fernandez; da Assessora e Coordenadora de Cultura do Norte e Fluminense, Jeane Hespanhol e o Assessor de Mercado e Cultura, Jhony Barroso, além da Presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Cristina Lima. O encontro também contou com a presença do Secretário de Trabalho e Renda, Rogério Matoso, do Superintendente da Ciência Tecnologia e Inovação e também representando o reitor do Instituto Federal Fluminense (IFF), Jonas Defanti.
A “Roda de Negócios” tem por objetivo fomentar o apoio cultural de empresários, instituições e a sociedade civil do Norte e Noroeste Fluminense a fim de promover ações e eventos.
O Assessor Especial do Secretário de Cultura do Estado, Pablo Fernandez, comentou sobre a mudança da Lei de Incentivo Fiscal de 2018 para 2019. Segundo Fernandez, a nova lei reduzia o imposto das empresas, o ICMS (Imposto sobre circulação de Mercadoria e Serviços), em 80% (oitenta por cento) e a empresa tinha que arcar com 20% (vinte por cento). A partir de janeiro deste ano, o Estado reduziu em 100% (cem por cento) do ICMS.
— O projeto que for protocolado por R$ 100.000,00 (cem mil), a empresa quando for pagar o imposto dela, deduzirá o valor. Ela não tira mais nenhuma verba do marketing que, até dezembro do ano passado, era feito — explicou.
Segundo a Assessora e Coordenadora de Cultura do Norte e Noroeste Fluminense, Jeane Hespanhol, a região tem capacidade para ser referência cultural para o Estado do Rio de Janeiro.
Para o Assessor de Mercado e Cultura, Jhony Barroso, a cultura popular vem se perdendo ao decorrer dos anos, muito por falta de uma representatividade de pessoas importantes ligadas à arte. O também Presidente do Conselho Estadual de Políticas Culturais destacou o receio que certos empresários têm em investir na cultura.
— Temos que quebrar esse mito que muito empresário pensa que se entrar na lei do incentivo, o Estado terá acesso às informações da empresa. A Secretaria de Cultura não é órgão fiscalizador, não entramos na intimidade contábil e financeira da empresa. É importante deixar isso claro — finalizou.