O clima natalino tomou conta da Clínica Pediátrica do Hospital Ferreira Machado (HFM) mais uma vez nesta sexta-feira (21). Vários voluntários levaram presentes para as crianças internadas e por meio deste gesto de carinho puderam contribuir com a alegria dos pequenos que se encontram em um ambiente que remete a dor e tristeza.
Um dos voluntários foi o casal Ronne Cordeiro Nogueira e Amanda Rodrigues Serafim Cordeiro Nogueira. Ronne ficou internado no HFM por mais de quatro meses, após sofrer um acidente em 2007. E foi no período de internação que ele e sua esposa receberam uma visita de um Papai Noel e a partir daí surgiu a vontade de realizar o mesmo ato de carinho. "Foram momentos muito difíceis, mas não perdemos a esperança e quando vimos um Papai Noel entrar na enfermaria naquele ano, aquilo nos tocou muito e há três anos que buscamos fazer essa ação como uma forma de agradecimento por todo tratamento que tivemos aqui e para trazer um pouco de alegria porque sabemos que não é fácil enfrentar um ambiente hospitalar", comentou Amanda.
Outro grupo que visitou a Clínica Pediátrica nesta sexta-feira foi o fã-clube do cantor Rodriguinho, intitulado Unit Campos. "Enquanto fã-clube, todo mês realizamos uma ação social diferente. E neste Natal escolhemos o Hospital Ferreira Machado. Já estivemos aqui também no Dia das Crianças e para nós é muito gratificante poder fornecer esses momentos de alegria para as crianças", disse Pâmela Correa, integrante do fã-clube que foi acompanhada de mais duas componentes Juliana Soares e Juliana Santos.
A Fábrica da Alegria também visitou o hospital nesta sexta e levou muitos brinquedos, músicas natalinas e a figura lendária do Papai Noel.
Já neste sábado (22), os voluntários Irlena Carneiro Escocard, Fábio Carneiro Escocard e Vitor Carneiro Escocard também farão uma visita à Pediatria. "Trabalhamos como voluntários há mais de 20 anos. Mas, em 2010, eu evangelizava umas crianças carentes e estava trabalhando o tema solidariedade. Materialmente falando, eles não tinham o que oferecer e falei que a situação deles apesar de difícil, não era a pior porque tinham saúde. E que solidariedade ia além da materialidade. Podiam ajudar a outras crianças por exemplo, que estavam internadas nos hospitais com gestos de carinho. Daí surgiu a ideia deles escreverem cartinhas pra essas crianças falando de coisas boas, despertando a esperança. Me propus a levar as cartinhas, mas pensei que poderia fazer mais, poderia levar Papai Noel e uns brinquedos pra tornar as coisas menos difíceis para os internados. Trabalhei com essas crianças só por dois anos, mas continuei junto com minha família a levar todos os anos além do Papai Noel e brinquedos, o carinho, o abraço, a mensagem de esperança e fé, a solidariedade num momento de dificuldade", contou Irlena.