Realizada entre os dias 20 e 25 de novembro deste ano, a 10ª Bienal do Livro de Campos reuniu distintos fatores em sua construção e realização para alcançar denominações como: a mais democrática. Unir estudantes dos mais diferentes cursos e instituições – públicas e privadas -, para colaborar com as mais variadas funções.
A iniciativa gerou ao município uma economia de aproximadamente R$50 mil. E nesta segunda-feira (17), teve início a distribuição de certificados para estes estudantes que fizeram parte da construção da Bienal Leitura Que Liberta. Supervisor do trabalho voluntário trazido pela primeira vez a uma Bienal em Campos, Tim Carvalho ressaltou como gratificante a parceria com o grupo, já projetando repetir a dose na próxima feira literária de Campos, em 2020.
- Sabendo que teríamos dificuldades por conta da questão financeira reduzida, buscamos economizar de todas as maneiras possíveis. Em uma dessas iniciativas, nossa equipe de curadoria pensou em universitários como as pessoas com melhor proatividade para desempenhar funções em toda a engrenagem da Bienal. Foram 176 colaboradores, atuando em funções como recepção, auxílio à visitação escolar, acompanhamento de palestrantes, apoio logístico, jurídico, em comunicação, entre outras atividades, sem onerar o município. Somente graças a essa contribuição conseguimos organizar esta Bienal. Dinâmica e interação muito bacanas, o que nos gerou projeções não apenas de repetir essa parceria, como de promover seleção para o desenvolvimento de projetos - contou o responsável pelo desenvolvimento de projetos da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima.
Cerca de 180 alunos, em formações como Letras, Psicologia, Pedagogia, Ciências Sociais, Administração, Jornalismo, Direito, fizeram parte de toda a realização da Bienal Leitura que Liberta. Estudante de administração, Uidemar Belarmindo foi um dos personagens destacados pelo empenho em prol da 10ª Bienal do Livro de Campos.
- Uma experiência enriquecedora fazer parte de um evento fomentador de cultura para a cidade. Contato e interação com pessoas novas, diferentes pensamentos e opiniões, uma oportunidade de significativa de aprendizado. Ser voluntário é algo especial, porque você se propõe a fazer algo que está engajado e que se torna algo satisfatório – pontuou o estudante em Administração na Universidade Estácio de Sá.
Em contrapartida à disponibilidade dos estudantes, a FCJOL ofertou 20 horas acadêmicas. A programação segue durante toda a semana, com a distribuição de certificados por ondem alfabética. Gabriela Bastos cursa Psicologia na Universidade Federal Fluminense (UFF) e também foi parte essencial para a construção da Bienal Leitura Que Liberta.
- Fiquei responsável pelos auditórios e palestrantes, o que me proporcionou a chance de observar vários debates, mesas de conversa, palestras, exposições, nos mais diversos temas, recebendo a chance além de colaborar, presenciar e participar tantas atividades tão interessantes para o nosso crescimento – destacou a universitária.
A 10ª Bienal do Livro de Campos teve patrocínio da concessionária Águas do Paraíba e Realiza Construtora, com apoio do Boulevard Shopping e Instituto Federal Fluminense (IFF). A programação da Bienal foi elaborada pela comissão da FCJOL e o Sesc. A realização da feira literária novamente no IFF, como em sua primeira edição, trouxe uma economia de R$ 1,3 milhão em estrutura para a Prefeitura de Campos, gerando custo quatro vezes menor em relação à última edição, realizada em 2016. Somente por não contratar empresa para a realização de curadoria do evento, a economia chegou a cerca de R$600 mil - valor gasto pelo município com o custo total da Bienal deste ano.