Cerca de 100 idosos participaram na manhã desta segunda-feira (3), da solenidade inter-religiosa que marcou a abertura da programação do Mês do Idoso, na Casa de Convivência do Parque Tamandaré. A programação elaborada pela Superintendência do Envelhecimento Saudável e Ativo teve ainda apresentação de coral e lanche e, se estende por todo o mês, com atividades em todas as casas de convivência. Confira
AQUI a programação da primeira semana.
— Feliz daqueles que conseguem envelhecer. E o mais importante é ter serenidade e alegria, sem perder a alegria — afirmou o diácono José Lúcio Ferreira. “Os pais não devem temer na hora de repreender os filhos, que devem sempre ouvir e obedecer”, observou o pastor evangélico Fabiano Costa. “A religiosidade nessa fase é importante. A idade não é limitadora, e sim a mente”, acrescentou Eliete do Rosário, da comunidade espírita. “É importante o jovem ouvir e respeitar aos pais e avós, essa é a base das religiões afro-brasileiras. Só assim teremos um mundo melhor”, completou o babalorixá Léo de Odé.
A superintendente do Envelhecimento Saudável e Ativo, Heloísa Landim, apresentou a programação do mês e destacou os investimentos feitos pela atual gestão para melhorar a qualidade de vida do idoso. “Desde o primeiro dia de governo, o prefeito Rafael Diniz se mostrou sensível às questões do idoso. Reativou o Colônia de Férias da 3ª Idade, em Farol de São Thomé, e reabriu a Casa de Convivência de Dores de Macabu. Em Travessão, reformou o imóvel próprio e entregou o que era alugado. Também reativou o Centro Dia do Idoso, em Guarus”, ressaltou.
O diretor da Casa do Parque Tamandaré, Orensten Junior, ressaltou a importância do trabalho em equipe para levar à frente os projetos da superintendência. Somente na unidade, são atendidos 21 mil idosos, com mais 14 mil nas outras cinco casas, totalizando 35 mil pessoas, com os mais variados serviços. “Isso só é possível devido ao empenho, carinho, respeito e amor ao idoso de toda a equipe. Estão todos de parabéns”, disse Junior.
Em seguida, o Coral Doce Canto, da Casa do Parque Tamandaré, sob a regência do maestro Luiz Fernando, cantou algumas músicas antigas da MPB. Ao mesmo tempo, foi servido um lanche de confraternização entre os idosos e visitantes. “Essa Casa deu outro sentido à minha vida. Venci a depressão após o falecimento do meu marido e sou muito feliz aqui”, relata a aposentada Nilza Silva, de 69 anos. “Fiquei afastada alguns meses, após fraturar um fêmur. Mas estou de volta, ao convívio com as amigas”, completou a também aposentada Tereza Gomes, 84.