Hospital Ferreira Machado implanta Programa de Segurança do Paciente
Unidade já tem tem aplicado a legislação que permite acompanhante no Pronto Socorro, apenas, para idosos, crianças e adolescentes com até 18 anos, e pessoas com deficiência.
Com o objetivo de melhorar o atendimento, o Hospital Ferreira Machado (HFM) implantou o Programa de Segurança do Paciente. O trabalho consiste numa mudança do fluxo de entrada e permanência de pacientes na unidade, na normatização de acompanhantes no Pronto Socorro e na Classificação de Risco e Triagem Médica.
De acordo com o superintendente do HFM, Pedro Ernesto Simão, com as novas medidas implantadas o fluxo de pessoas dentro do hospital tende a reduzir, melhorando o atendimento e recuperação dos pacientes. “Com o Programa de Segurança do Paciente, nosso primeiro passo foi melhorar a questão da origem e identificação do paciente que chega até nós. Para isso, estamos frisando a importância da apresentação de um documento oficial com foto que possa identificar a pessoa. Isso é um respaldo para o hospital e também para o paciente”, destacou.
Além disso, a direção do HFM tem aplicado a legislação que permite acompanhante no Pronto Socorro apenas para idosos, crianças e adolescentes com até 18 anos, e pessoas com deficiência. “Já tivemos caso aqui de um paciente com cinco acompanhantes e isso acaba atrapalhando o bom atendimento e recuperação do paciente”, comentou.
Sobre a questão de Classificação de Risco e Triagem Médica, o superintendente Pedro Ernesto deixou claro que todos os casos de urgência e emergência são considerados paciente de espera zero. No entanto, a medida visa reforçar que o HFM é um hospital para atendimentos de urgência e emergência.
“O Ferreira Machado é um hospital de emergência com referência em trauma. Então um acidentado que chega ou um baleado, ou alguma pessoa que esteja sofrendo uma parada cardiorrespiratória será atendida de imediato. A Classificação de Risco e Triagem funcionará para aquelas pessoas que, por exemplo, não se enquadram em situações como de um acidente ou algum outro tipo de trauma grave. A Classificação de Risco irá avaliar e identificar os pacientes que necessitam de atendimento prioritário e em alguns casos de menor gravidade a pessoa pode ser orientada a buscar atendimento em uma Unidade Pré-Hospitalar”, explicou.
Cabe ressaltar que a segurança do paciente é preconizada pelo Ministério da Saúde, que trabalha com o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) criado para contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional. O Ministério ressalta que o PNSP é um dos seis atributos da qualidade do cuidado e tem adquirido, em todo o mundo, grande importância para os pacientes, famílias, gestores e profissionais de saúde com a finalidade de oferecer uma assistência segura.