Notícia no detalhe
Seminário encerra Semana de Combate ao Trabalho Infantil
Com foco na conscientização de que a infância e adolescência devem ser preservadas, a secretaria municipal de Desenvolvimento Humano e Social (SMDHS) realizou o V Seminário de Combate ao Trabalho Infantil, nesta quinta-feira (14), na Câmara de Vereadores de Campos. Entre os palestrantes, o Juiz Federal de Trabalho Cláudio Victor de Castro Freitas. Na última terça-feira (12), a Semana do Combate ao Trabalho Infantil foi aberta com caminhada com a temática “Não proteger a infância é condenar a futuro”.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), “trabalho infantil” é classificado como aquele cuja natureza ou intensidade prejudica o desempenho das crianças na escola, seja prejudicial à saúde e ao desenvolvimento. A secretária de Desenvolvimento Humano e Social, Sana Gimenes, que participou da mesa de abertura do evento, ressaltou que fatores culturais naturalizam e facilitam a exploração da mão de obra infantil.
— Infelizmente, o trabalho infantil não passa somente por questões relacionadas a desigualdade social, embora este seja o principal motivo. Existe também uma mentalidade cultural que o destaca como símbolo de honra para uma família. A criança e o adolescente ainda estão em fase de desenvolvimento físico, mental e psicológico e não devem ser expostos ao ambiente trabalho. Buscamos trazer esta conscientização em realizações como este seminário e nas ações que fazemos ao longo de todo ano — comentou Sana.
O Juiz federal Cláudio Victor relembrou a campanha do Programa de Combate ao Trabalho Infantil da Justiça do Trabalho que alertava que “Nenhuma criança está segura trabalhando”. Em 2016, eram 152 milhões de vítimas do trabalho infantil no mundo, entre cinco e sete ano. Em 2015, no Brasil, eram 2,7 milhões. O juiz ressaltou que mesmo com dados alarmantes, acredita-se que os números relacionados ao trabalho infantil sejam maiores, já que muitos casos não chegam a ser notificados, principalmente em relação às meninas.
— É comum que pesquisas apresentem um número menor de meninas do que meninos trabalhando, mas isso se deve à subnotificação. Existe uma naturalização do trabalho das meninas. Elas são, muitas vezes, inseridas no trabalho doméstico desde muito novas, ajudam as mães na casa dos patrões e ainda existe o triste caso da exploração sexual — alertou o juiz federal.
O Seminário teve sequência com a assistente social Marisa de castro Velho DÂngelo que apresentou a palestra “Retalhos de uma infância sem cor, a urgência do cuidado para um futuro promissor”. Finalizando a tarde, o psicólogo Gilson da Silva de Jesus abordou os “Prejuízos Psicológicos com o Trabalho Infantil”.
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