Artesanato vira reforço na renda familiar

O artesanato deixou de ser um reforço na renda familiar para se transformar na principal atividade para vários participantes da Feira Mãos de Campos. É o caso, por exemplo, de Renan Abreu Leite, ganhador do prêmio de R$ 300, pela melhor barraca da feira, durante a Festa do Santíssimo Salvador, padroeiro da cidade.

Renan faz baús, prateleiras, cabideiros, porta-toalhas e outros objetos em madeira. Ele tem uma renda média mensal de R$ 1 mil. “A Feira Mãos de Campos é tudo para mim. Eu me sustento através dela. Não tenho patrão, sou dono do meu próprio negócio. Estou muito Feliz”, garante o artesão, que está na feira há 18 anos, desde a sua criação.

- Sou eletricista. Comecei a fazer artesanato como biscate. O negócio começou a crescer. A procura aumentou tanto, que faltou tempo para trabalhar como eletricista - afirma Renan.

Ele ficou satisfeito com o prêmio instituído pela prefeitura, durante a festa do padroeiro da cidade. “Foi um incentivo que a prefeitura deu aos artesãos. É uma demonstração de que a prefeitura quer melhorar cada vez mais a Feira Mãos de Campos e valorizar ainda mais os artesãos”, ressalta.

O segundo colocado foi Ely Araújo, que recebeu R$ 200. “Três clientes ocultos identificaram as barracas mais bem arrumadas, o atendimento ao público, a pontualidade e a higiene”, lembra o presidente da Companhia de Desenvolvimento do Município de Campos, Jivago Faria.