Notícia no detalhe
Uenf e Comdim oferecem cursos de capacitação
Projeto do Núcleo de Estudos da Exclusão e da Violência (Neev) da Uenf, desenvolvido em parceria com o Conselho Municipal dos direitos da Mulher (Comdim), o curso de Capacitação para o Atendimento a Mulheres Vítimas de Violência, iniciado na noite desta terça-feira (18), superou as expectativas. “O interesse pela capacitação foi maior do que esperávamos e tivemos de formar quatro turmas de 45 alunos. Teremos, então, as duas primeiras turmas com profissionais e líderes comunitários que, pela função que exercem, atendem a mulheres agredidas, e duas turmas específicas para capacitar policiais civis e militares e guardas civis”, contou a coordenadora do Neev, a doutora Lana.
Representando o Secretário de Família e Assistência Social, Henrique Oliveira, a subsecretária Márcia Pereira, participou da abertura do curso e destacou a importância da parceria: “Sabemos que a violência atinge não só as mulheres que formam o público alvo de nossa secretaria, que são aquelas em situação de vulnerabilidade social, mas toda a população. A Família e Assistência Social está trabalhando esta questão através de ações com o Comdim, O Projovem Adolescente, o Peti e ainda com este trabalho da Uenf, podemos ajudar a reduzir os índices da violência no município, mostrando para as vítimas que há um outro caminho para elas”.
A presidente do Comdim, Margarida Estela Mendes do Nascimento, ressaltou que capacitações levam à especialização do atendimento: “As vítimas passam a ser tratadas de forma mais humana e adequada, as mulheres passam a conhecer seus direitos e descobrem os caminhos, as formas de acesso a serviços que podem tirá-las de um ciclo de violência familiar”.
Cecília Roza, que é de Campos e trabalha como assistente social no Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas) de Mimoso do Sul (ES), participa do curso. “Me interessei pela capacitação porque, no Creas, atendemos a pessoas que tiveram seus direitos violados e uma situação comum é a da violência doméstica contra a mulher”.
A próxima turma fará o curso de 14 a 17 de setembro. “A partir da Lei Maria da Penha, quando o Brasil foi condenado pela OEA a indenizar esta mulher, que lutava a 20 anos para condenar o ex-marido agressor, foi desmistificada a idéia de que “em briga de mardi e mulher ninguém mete a colher”. Essa é uma questão séria e, paradoxalmente, é bom verificarmos que o número de registros vem crescendo, pois demonstra que, com políticas públicas de proteção, com serviços e atendimentos de qualidade, as mulheres se sentem encorajas e denunciam”, concluiu a coordenadora do curso de capacitação, Lana Lage.
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