Notícia no detalhe
Satélite CBERS 4 que tem réplica de campista é lançado na China
O Satélite CBERS 4 entrou em órbita na madrugada neste domingo (7), a 1h35, na China, após o lançamento realizado com sucesso. Quatorze minutos após o lançamento, o CBERS 4 já enviava seus primeiros sinais para a base brasileira, em São José dos Campos. Trata-se de um projeto desenvolvido em parceria entre o Brasil e a China, cuja réplica oficial do projeto foi produzida pelo artista plástico campista Ricardo Salgado.
Engajado neste avanço tecnológico, Ricardo contou que o verdadeiro satélite foi construído no Brasil, em uma porcentagem bem maior de equipamentos eletrônicos, construídos pela Indústria Eletrônica Brasileira (IEB).
- O projeto se consolidou em 2013, mesmo sendo o ano em que o satélite não conseguiu entrar em órbita, devido a um defeito no veículo lançador chinês. O meu trabalho foi colocado em exposição permanente no hall de entrada da Agência Espacial Brasileira (AEB), em Brasília. Estou muito feliz por fazer parte indiretamente deste projeto, como autor da réplica oficial do CBERS – disse Ricardo.
Ricardo participou da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, o Rio +20, realizado na cidade do Rio de Janeiro, em 2012. O presidente da AEB, José Raimundo Braga Coelho, visitou o estande onde Ricardo estava expondo a plataforma flutuante, produzida através de materiais eletrônicos, e perguntou se o artista plástico seria capaz de reproduzir uma réplica do Satélite CBERS, dentro da filosofia de trabalho “Reciclando Eletrônicos”.
- Aceitei o desafio e deu certo. A réplica foi doada para a AEB durante a 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, realizada na Universidade Federal do Maranhão (UFM) - lembrou.
Funcionalidade do CBERS 4 – O novo satélite será utilizado para levar a banda larga para mais de 1.200 municípios brasileiros que ainda não têm acesso à internet. “A sua principal função é monitorar a Amazônia, no que se refere a queimadas e desmatamento. Este trabalho estava interrompido há quatro anos. Durante este tempo, o Brasil estava monitorando parcialmente, através de imagens de outros satélites”, disse Ricardo.
O CBERS 4 também será utilizado para a Banda X. Com o lançamento, o Brasil passará a ser dono da informação militar do país, que atualmente é transmitida pelo Siscomis, que utiliza os satélites C1 e C2 Star One, controlados por um grupo mexicano, o que pode resultar em perda de sigilo de informações estratégicas das Forças Armadas e do próprio governo brasileiro, tornando o país vulnerável geopoliticamente. “Com o CBERS 4 em operação, este problema estará solucionado”, informou Ricardo Salgado.
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