Notícia no detalhe
Saúde faz bloqueio epidemiológico contra meningite no Degase
A Direção de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, realizou, nesta terça-feira (7), bloqueio epidemiológico contra meningite no Centro de Socioeducação Professora Marlene Henrique Alves (Degase), Departamento Geral de Ações Socioeducativas, órgão vinculado a Secretaria de Estado de Educação, que tem a responsabilidade de promover socioeducação no Estado do Rio de Janeiro. Ao todo, 130 pessoas, entre funcionários e internos, que tiveram contato com um adolescente da unidade, acometido pela bactéria meningococo, foram contempladas com a ação de quimioprofilaxia.
Por determinação do vice-prefeito e secretário de saúde, Doutor Chicão, o infectologista e diretor da Vigilância Epidemiológica, Charbell Kury, esteve no local e ministrou palestra para os funcionários do órgão. Ele orientou e tirou dúvidas dos profissionais. O menor, oriundo de Conceição de Macau, apresentou um quadro de meningite meningocócica com meningococcemia, com sintomas de hipotensão, choque, perda de consciência e aparecimento de manchas pelo corpo.
- Os resultados dos exames feitos no Hospital Ferreira Machado (HFM) demonstraram a presença de meningococo, uma bactéria contagiosa, em um ambiente fechado de confinamento. Por isso, fizemos o bloqueio por meio de antibióticos nos internos e funcionários. Mesmo assim, enviamos as amostras do material coletado para o Lacen/RJ (Laboratório Central de Saúde Pública do Rio de Janeiro Noel Nutels) para fazer a contraprova – explicou Charbell.
O interno tinha 17 anos e deu entrada no HFM, às 9h50 desta segunda-feira (6), desacordado. Seu quadro piorou e, após exames, surgiu a suspeita de meningite, tendo sido medicado. Apesar dos cuidados intensivos, houve piora clínica progressiva que culminou na sua morte às 21h do mesmo dia. O hospital também realizou a profilaxia com antibióticos nas pessoas tecnicamente indicadas e notificou o Ministério da Saúde.
Este é o 34º caso de meningite registrado em Campos em 2014, e o 7º pelo meningococo. “Descartamos a ocorrência de surto na nossa cidade. Para justificar um surto de meningite em Campos, teríamos que ter mais de 50 casos de meningococcemia, ou meningite meningocócica ou por hemófilo, em um espaço de tempo de 3 meses, o que obviamente está bem distante de acontecer. Essas são as formas da doença consideradas contagiosas. A Secretaria de Saúde vai continuar monitorando o Degase”, afirmou o infectologista.
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