Notícia no detalhe
Crack e outras drogas radicais em debate na Bienal
Das drogas de efeito radical, o crack está entre as que mais preocupam as autoridades de saúde e as que mais mobilizam governos na tentativa de encontrar formas eficientes de prevenção e tratamento. De grande potencial para levar à dependência química, de preço acessível e consumo mais fácil, o crack avança no mundo e o quadro não é diferente no Brasil. Presente nas grandes e pequenas cidades, afeta principalmente jovens, em todas as classes sociais. Para discutir o tema, a 8a. Bienal do Livro de Campos reuniu em uma mesa de bate-papo, na noite deste sábado (24) no Espaço Café Literário, o médico e professor Nélio Artiles Freitas, o deputado estadual Geraldo Pudim e o médico, educador, palestrante, escritor e apresentador de TV Jairo Bouer, com mediação do psiquiatra Cláudio Teixeira. Da troca de ideias e informações, uma constatação: o problema é sério, uma epidemia está em curso e é preciso envolver não só o governo, mas toda a sociedade.
Nélio Artiles abordou o tema focando na prevenção. “É uma época de ansiedade, de estresse, que leva à busca da satisfação, da sensação de liberdade. O que o jovem está fazendo é dar um grito de socorro e às vezes ele não faz isso verbalizando”, explicou, defendendo como primordial que pais e educadores estejam atentos para os sinais do problema a fim de evitar que se torne mais sério.
Pudim contou que assim que assumiu o mandato na Alerj, no início do ano passado, um menino de 11 anos, usuário de crack, morreu atropelado na Avenida Brasil, no Rio, durante uma operação policial. A partir de então passou a tratar o tema como prioridade de mandato. Pesquisou, visitou instituições, foi ao ministério da Saúde e promoveu audiência pública na Alerj. “O Brasil é o segundo no ranking mundial de consumo de cocaína em suas diversas formas. Só perde para os Estados Unidos. A questão é que quando falha a prevenção tem que tratar e cuidar depois de estabilizar para que não haja recaída. Falta estrutura para isso. O programa nacional de combate ao crack é uma falácia, não existe”, criticou.
Jairo Bouer citou números recentes da Organização Mundial da Saúde que são alarmantes. Apesar de a longevidade ter aumentado em todo o planeta 6% em média de 1990 para 2012, 1,3 milhão de jovens morrem por acidentes, Aids e suicídio. Dos fatores, 30% são evitáveis. “Em parte de todas as situações existe a presença de drogas lícitas e ilícitas. E são mortes evitáveis porque o cenário seria outro se houvesse prevenção”.
Últimas Notícias adicionadas
- 17/05/2025 16:41:31 Secretaria de Administração promove capacitação em Primeiros Socorros
- 17/05/2025 11:12:16 Sáude esclarece fluxo de atendimento a pacientes oncológicos no município
- 17/05/2025 10:07:55 Capacitações gratuitas formam novos profissionais em beleza, moda e serviços
- 17/05/2025 08:23:13 Dia Mundial da Reciclagem reforça importância do Projeto Reciclar na Rede
- 16/05/2025 20:48:36 Primeira-dama participa de almoço pelo Dia das Mães na Residência Inclusiva II
Secretaria de Administração promove capacitação em Primeiros Socorros
1705 11h12Sáude esclarece fluxo de atendimento a pacientes oncológicos no município
1705 10h07Capacitações gratuitas formam novos profissionais em beleza, moda e serviços
1705 08h23Dia Mundial da Reciclagem reforça importância do Projeto Reciclar na Rede
1605 20h48Primeira-dama participa de almoço pelo Dia das Mães na Residência Inclusiva II
FCJOL com inscrições abertas para os Cursos Gratuitos 2025
2Prefeitura faz novas análises de dados dos beneficiários do Cartão Goitacá
3Cuidadores: Inscrições para processo seletivo temporário terminam nessa sexta
4Cia. Vocal Musicanto apresenta “Sonhos”, neste final de semana, no Teatro de Bolso
5Ônibus 100% elétrico chega a Campos para fase de teste operacional
6Nova data: Rock Goitacá 2025 transferido para os dias 24 e 25 no Cais da Lapa