Notícia no detalhe
Atenção especial a pacientes com fissura labiopalatal
O Centro de Referência e Tratamento a Crianças com Anomalias Congênitas da Face (Cracf) - fissura labiopalatal - vem realizando um trabalho de fundamental importância para a população. É o que garante pais de pacientes atendidos pelo programa. Com mais de 700 pessoas cadastradas, o programa atende desde o público infantil até a população adulta.
Com uma equipe multidisciplinar composta por fisioterapeuta, fonoaudiólogo, pediatra, cirurgião plástico, psicólogo, ortodontista e assistente social, o programa atende não só os pacientes do município de Campos, mas de todos os municípios das regiões Norte e Noroeste do Estado. A unidade funciona no polo 2 do Centro de Referência e Tratamento da Criança e do Adolescente (CRTCA 2). O atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
De acordo com a fonoaudióloga e coordenadora do Cracf, Marta Arêas, boa parte dos pacientes já passou pelo procedimento cirúrgico e vem fazendo acompanhamento com o fonoaudiólogo para tratar a fala.
— Todos passam, primeiramente, por um profissional de fonoaudiologia. Eu avalio e, de acordo com as necessidades dos pacientes, os encaminho para as devidas especialidades para tratamento. O acompanhamento é necessário para que a gente possa fazer uma adequação desses fonemas, pois essas crianças falam pelo nariz, por terem um palato [céu da boca] mais curto — informou.
Segundo a especialista, a primeira operação é realizada entre um e sete anos de idade, com reconstrução do palato através de intervenção cirúrgica denominada palatoplastia. Já o segundo procedimento acontece a partir dos sete anos de vida, onde é feita a faringoplastia.
— O trabalho preventivo é muito importante, por isso, realizamos o SOS Fissurado. A gente também tem uma interligação com as maternidades. Então, toda vez que uma criança nasce com essa anomalia, o serviço social da unidade hospitalar, imediatamente, entra em contado conosco, e nós vamos até o local, acolhemos a família e, depois, trazemos a mesma para o programa — detalhou a médica.
Foi o que aconteceu com a dona de casa Rosilene Oliveira da Silva, mãe de uma menina de nove meses portadora da doença. Segundo ela, se não fosse pelo Cracf, ela não saberia o que fazer para cuidar e alimentar seu bebê.
— Acho muito bom ter um programa como esse na cidade. Se não fosse ele, eu não saberia o que fazer com minha filha. O atendimento que eles dão a ela, desde quando me abordaram ainda na maternidade, não tem preço. Antes, eu não sabia nem como amamentar meu bebê. Agora, ela já se alimenta bem, até mesmo depois da cirurgia, feita há 15 dias — contou a dona de casa.
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