Notícia no detalhe
Saúde e Agricultura atuam para evitar surto de varíola bovina
Através de ações integradas, as secretarias de Saúde e de Agricultura de Campos estão trabalhando para evitar um surto de Varíola Bovina em propriedades rurais de municípios vizinhos, próximos ao distrito de Morro do Coco. Conforme o superintendente de Saúde Coletiva, Charbell Kury, há registro de alguns casos em humanos, em que a varíola bovina se apresenta como uma doença contagiosa, causada pelo poxvírus.
O secretário de Agricultura e Pesca, Eduardo Alves, informa que não existe vacina para prevenir a doença nos animais, como acontece contra a raiva, brucelose e manqueira. “Todas as vacinas, existentes no mercado, são disponibilizadas pela Secretaria de Agricultura para os pequenos produtores rurais, informa o secretário, ressaltando que tem que ser feito trabalho de higienização nestes animais.
- Como estratégia para proteção da população e dos animais, equipes da Superintendência das secretarias de Saúde e de Agricultura, do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), da Defesa Sanitária Estadual e do Laboratório da Uenf se reúnem com produtores rurais nesta terça e quarta-feira (11 e 12), às 18h, na Escola Municipal Luno Ferreira de Araújo, em Morro do Coco, para um trabalho de educação preventiva e distribuição de medicamentos -, informou Charbell.
Médica veterinária e assessora técnica da Superintendência, Flávia Rabello fala da varíola bovina: “Nos animais, caracteriza-se pelo aparecimento de lesões cutâneas localizadas nas tetas das vacas em lactação e no focinho e gengiva de bezerros em amamentação. As lesões apresentam-se nas formas proliferativas, ulceradas ou em crostas. Quando os vírus atingem a pele, observa-se o desenvolvimento de eritema cutâneo característico, que se inicia com o aparecimento de pequenas manchas, as quais evoluem para vesículas, pústulas e crostas que terminam por cicatrizar”.
- Nos seres humanos, ocorre a presença de feridas (algumas com pus) nas mãos, antebraços, nariz e boca. Podem apresentar febre, dor, mal estar e aumento de gânglios linfáticos. É importante ressaltar que o vírus não penetra em pele íntegra, sendo necessário um ferimento para que se estabeleça a infecção. As lesões são benignas e localizadas e, nos animais, a cura ocorre entre o sétimo e décimo dia, mas em humanos pode estender por meses, com a severidade da doença dependendo da condição imunológica do indivíduo. Infecções intercorrentes ou imunossupressoras facilitam a instalação e o agravamento da enfermidade -, explicou a médica veterinária.
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