Notícia no detalhe
O português nosso de cada dia na 7ª Bienal do Livro
“O português nosso de cada dia”, tema de debate nesta quinta-feira (29), na 7ª Bienal do Livro, no Cepop, foi amplamente discutido e, por vezes, até mesmo criticado pela forma como é ensinada às crianças e jovens. O professor de língua portuguesa e apresentador de televisão, Pasquale Cipro Neto, além da professora Regina Tonelli, levantaram uma série de discussões sobre o assunto, com destaque para o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), importância da leitura dos clássicos, o acordo ortográfico que não mais entrará em vigor em 2013, entre outros.
De maneira direta e sem meias conversas, Pasquale Neto criticou o modo como é ensinada a língua portuguesa na maioria das escolas do país, da forma tradicional e clássica, fazendo com que o aluno leia, decore, passe de ano, mas que, no dia a dia, não entenda nada. “Temos em péssimo ensino de português, que vai do nada ao nada e não se discute o fato linguístico. Precisamos rever esses conceitos urgentemente”, diz o professor.
- Nós vamos mal obrigado. A escola não ensina a ler nem a fazer conta. Estamos hoje (o Brasil), em penúltimo lugar no mundo em educação. Estamos formando gente que não consegue entender o mundo, as pessoas, justamente porque não lêem. Quer um exemplo? Quando tem um artigo nos sites, os comentários são os mais absurdos, mostrando que a pessoa não entendeu nada do que leu – critica Pasquale.
Regina Tonelli também abordou esse assunto e acrescenta que o aluno hoje não gosta de ler e, ainda, que muitos levam para a escola a mesma forma de escrever na internet, nos e-mails e bate papos, o conhecido internetês. “A forma de escrever na internet é abreviada, prática, mas isso não pode ser levado para dentro da escola, nem para a vida longe da internet, por exemplo”, completa a professora.
Acordo ortográfico – Essa semana, a Presidente Dilma assinou decreto prorrogando o prazo para entrar em vigor o novo acordo ortográfico, que seria no próximo ano (2013), para somente 2016. Até lá, será feita a reforma da reforma, como conta Pasquale. “O texto do acordo ortográfico é precário, contraditório. Não se discutiu ainda com os outros países que compõem o acordo, como ficará a situação e vai ser preciso sentar e repensar esse acordo”, finaliza o professor.
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