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Bienal: Joel Rufino e Ninfa Parreiras debatem Africanidade
No quarto dia da 7ª Bienal do Livro do Campos, nesta segunda-feira (26) no Espaço Café Literário, foi debatido o tema da “Africanidade” pelos escritores Ninfa Parreiras e Joel Rufino dos Santos, autor de “Gosto de África”, “História de Lá e de Cá“, “Zumbi”, “Coleção Curupira” (Kalunga), “O que é racismo?”, entre outros livros que abordam questões relativas à população negra. A mediação coube ao professor Leonardo Vasconcelos.
Ninfa Parreiras comentou sobre os países que falam a língua portuguesa: Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau, São Thomé e Príncipe, Brasil e Portugal. Joel Rufino disse que a língua veio de Portugal e funcionou como língua franca, a língua dos senhores, colonizadores. “Mas o português mudou completamente. Não falamos igual aos portugueses”, ressaltou o escritor.
Sobre a questão do negro, Joel Rufino falou que “tudo que foi construído no Brasil foi construído por escravos e servos (negros e índios). O negro e o índio deram a identidade brasileira”. Ninfa Parreiras informou que “existem vários livros publicados com a tarja afro-brasileira, mas que há muito preconceito com as famílias que não aceitam e associam a cultura negra com a macumba”, afirmou a escritora.
Sobre este assunto, Joel Rufino considerou que “este medo de coisas que lembram a macumba pode ser interpretado freudianamente como um recalque daquilo que está dentro da pessoa. O medo do feitiço, orixá, oxum, é uma herança arcaica. É como a homofobia, que é o recalque da pessoa que no fundo quer ser homossexual mas não assume”, declarou o escritor.
- Existe a ideia de que terreiro é um local diabólico. Eu não sou religioso, mas o pessoal de terreiro é muito carinhoso e pacífico. O terreiro é um lugar de paz - finaliza Joel Rufino.
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