Notícia no detalhe
Culinária é destaque na II Feira dos Povos no Alberto Sampaio
Entre os pratos oferecidos pelos representantes quilombolas na feira, destaque para o cantão, um ensopado de banana verde tradicional entre os descendentes de escravos da região do Imbé.
A culinária é um dos destaques na II Feira dos povos, que acontece neste sábado (22) no Parque Alberto Sampaio, no Centro. A realização é da Superintendência de Igualdade Racial (Supir), com o apoio de parceiros. O objetivo é ressaltar a importância dos povos que contribuíram para a formação da sociedade campista, destacando o valor de seus traços culturais e a sua integração.
- Estou aqui há 16 anos e já me sinto meio campista, mas gosto de levar às pessoas o sabor dos pratos baianos, que aprendi desde muito cedo - afirma a soteropolitana Rita Souto, que tem como sustento, o preparo dos quitutes de sua terra. Como destaque, o tradicional acarajé e também o abaré, segundo prato baiano mais pedido entre seus fregueses. "São maravilhosos. Sempre que posso, aproveito para me deliciar com um deles. Ou com os dois", confessa a técnica em administração Bruna barreto, 28.
Entre os pratos oferecidos pelos representantes quilombolas na feira, destaque para o cantão, um ensopado de banana verde tradicional entre os descendentes de escravos da região do Imbé. "Aprendi com minha mãe, que aprendeu com minha avó. É muito gostoso", afirma Elaine Ribeiro.
Na barraca de pratos argentinos, sobressaem o choripan, feito com uma espécie de pão, linguiça e molho, e o bomdiola, à base de bife suíno com molho picante. Delícias que as pessoas pedem bis, garante Rudá Sanches, filho de mãe brasileira e pai argentino. "São deliciosos. Quem visita a feira deve procurar experimentar de tudo um pouco", orienta.
Para beber, destaque para os mais de vinte drinks na barraca dos cubanos. Entre os mais pedidos, entrega o comerciante Fernando Fundora, há 12 anos no Brasil, estão o tradicional cuba libre, o Daikiri e o Mojito. "São bebidas bastante famosas em Cuba e que ganharam o mundo. Vale a pena experimentar", provoca.
- Essa é uma da proposta da feira, provocar esse encontro, essa troca de experiência, que só enriquece a nossa sociedade, oferecendo uma gama de oportunidades de vivências no contato entre as diferentes culturas - avalia a superintendente de Igualdade Racial, Lucia Talabi.
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