Acervo do Monitor Campista vai para o Arquivo Público Municipal

No prédio do Arquivo Público Municipal, na estrada de Tócos, vai ser implantado o “Espaço de Memória da Câmara Municipal”, que inclui o acervo das 273 edições do Jornal Monitor Campista. O Termo de Cooperação Técnica foi assinado nesta terça-feira (6) pela Prefeita Rosinha Garotinho, a presidente da Fundação Cultural Jornalista Osvaldo Lima (FCJOL), Patrícia Cordeiro, e pelo presidente da Câmara de Vereadores. Édson Batista. A cerimônia foi no gabinete da prefeita e contou ainda com a presença do secretário de Governo, Anthony Garotinho.

Também foi cedido pela Câmara Municipal à Fundação Cultural, três edições em braille da Lei Orgânica Municipal, que ficarão na Biblioteca Municipal Nilo Peçanha, Casa de Cultura José Cândido de Carvalho, em Goitacazes, e Biblioteca do Farol de São Tomé. “Agradeço a Câmara a confiança de nos entregar para restauração documentos tão importantes. Isso é fruto de um trabalho de excelência da equipe do arquivo público municipal, reconhecido internacionalmente”, destacou a prefeita.

De acordo com o Termo de Cooperação Técnica, a Fundação Cultural fica responsável por assegurar a preservação e o acesso ao acervo da Câmara Municipal no prédio do Arquivo Público. “A recuperação do acervo do Monitor é um anseio da comunidade acadêmica e pesquisadores. Mas, sobretudo, é um direito da população em ver preservada sua história”, disse a presidente da FCJOL.

O documento destaca, ainda, que o Parlamento fixará plano de trabalho anual com a Fundação Cultural Jornalista Osvaldo Lima para colaborar no custeio das atividades demandas pelo seu acervo. O Monitor Campista é o terceiro mais antigo jornal do Brasil (fundado em 1834), que remonta há 175 anos da história da Vila de São Salvador. No acervo há reportagens até 2009 sobre eventos com escravos, sobre a elevação para a categoria de cidade de Campos dos Goytacazes, além  de fatos históricos do estado do Rio, do Brasil e do mundo.