Notícia no detalhe
Assistência garante a idosa mudança de vida com o Morar Feliz
Ela é um exemplo de gente que sabe fazer uso da assistência, ao invés de buscar assistencialismo. De uma situação de extrema pobreza, moradora em um barraco em área de risco do Parque Santa Rosa, sem nunca ter sido beneficiada por qualquer programa social, dona Cacilda Torres Barbosa, de 65 anos, hoje tem sua aposentadoria e apresenta com orgulho a casa que ganhou da Prefeitura de Campos e que mantém asseada, aos poucos mobiliando e colocando do seu jeitinho.
Em 2012, junto com outras 107 famílias, a idosa se mudou, com os três netos que criava, para o Morar Feliz do Parque Santa Clara. O condomínio conta com uma Vila Olímpica e, em parceria com o governo federal, a Prefeitura está construindo uma creche no local. Dona Cacilda passou a ser dona da casa n° 118, na Rua 5. Em 2013, adoentada e impossibilitada de trabalhar, ela buscou atendimento na Secretaria da Família e Assistência Social e foi incluída no programa municipal Renda Mínima-Risco Social.
Com o Renda Mínima, a idosa ficou seis meses recebendo um salário mínimo da Prefeitura, até que completou 65 anos, idade mínima exigida pelo Governo Federal para ter direito ao Benefício da Prestação Continuada (BPC) e ser aposentada por idade. Ela se tratou e investiu em móveis para sua casa. A vida da senhora mudou - “E para melhor!” - ela garante.
“Ganhar a casa foi uma vitória, um sonho realizado. Sempre fiz e vendi minhas empadinhas, bombocados e picolés e, com o dinheiro da Prefeitura, fui botando as contas em dia. O Renda Mínima me ajudou muito, em um momento muito difícil e, hoje, a casa que ganhei da prefeitura está bonita, porque comprei móveis, que ainda estou pagando, coloquei grades nas portas e janelas e já tenho as cortinas para pendurar. Quero fazer uma horta nos fundos. Essa ajuda da Prefeitura é a ajuda que Deus tinha guardado pra eu ser feliz”, falou Dona Cacilda.
Benefício - Com recursos dos royalties do petróleo, o Renda Mínima beneficia 260 pessoas por mês. São reservadas, em média, 20 vagas do programa para cada um dos 12 Centros de Referência da Assistência Social (Cras) e 30 para os três Centros de Referência Especializado da Assistência Social (Creas). “Os Cras e Creas são a porta de entrada para esses benefícios. Enquanto é beneficiado, o usuário é acompanhado e encaminhado para cursos de inclusão produtiva, capacitações, para o Balcão de Emprego, é incluído em programas sociais e recebe o serviço de que necessita para reverter sua situação de vulnerabilidade”, explica o secretário Geraldo Venâncio.
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